13/08/2010
GARIMPEIRO HOLLYWOODIANO
O estilista, cinéfilo e ex-apresentador Gene London possui boa parte da história do cinema hollywoodiano em seu guarda-roupa. Nascido em 1931, descobriu a moda no fim da década de 70, quando decidiu largar o seu programa infantil numa TV da Filadélfia (EUA), o The Gene London Show, para virar designer em Nova York. De la pra cá, adquiriu mais de 60 mil artigos da cinematografia clássica norte-americana, a maioria vestidos, usados por estrelas como Marilyn Monroe, Grace Kelly, Bette Davis, Judy Garland e Audrey Hepburn.
Aos 79 anos, London é um dos maiores colecionadores da história de Hollywood, e viaja pelos Estados Unidos expondo a evolução da indústria cinematográfica e, claro, da moda. A partir da próxima segunda (16) até o dia 30 deste mês, parte do acervo de Gene London ocupará o Espaço Fashion do Shopping Iguatemi, na exposição intitulada De Hollywood para a moda, produzida pelo canal de tv pago TCM.
O público poderá conferir de perto, por exemplo, o clássico vestido com estampa de cerejas usado pela atriz Marilyn Monroe em "Os Desajustados" (1951), de John Houston, além de réplicas dos longos de Audrey Herpburn, em "Cinderela em Paris", e Vivian Leigh, em "E o Vento Levou". À Folha, Gene London conta sobre seu fascínio pelo figurino cinematográfico e suas impressões sobre a relação da moda com o cinema atual.
GARIMPEIRO HOLLYWOODIANO
O estilista, cinéfilo e ex-apresentador Gene London possui boa parte da história do cinema hollywoodiano em seu guarda-roupa. Nascido em 1931, descobriu a moda no fim da década de 70, quando decidiu largar o seu programa infantil numa TV da Filadélfia (EUA), o The Gene London Show, para virar designer em Nova York. De la pra cá, adquiriu mais de 60 mil artigos da cinematografia clássica norte-americana, a maioria vestidos, usados por estrelas como Marilyn Monroe, Grace Kelly, Bette Davis, Judy Garland e Audrey Hepburn.
Aos 79 anos, London é um dos maiores colecionadores da história de Hollywood, e viaja pelos Estados Unidos expondo a evolução da indústria cinematográfica e, claro, da moda. A partir da próxima segunda (16) até o dia 30 deste mês, parte do acervo de Gene London ocupará o Espaço Fashion do Shopping Iguatemi, na exposição intitulada De Hollywood para a moda, produzida pelo canal de tv pago TCM.
O público poderá conferir de perto, por exemplo, o clássico vestido com estampa de cerejas usado pela atriz Marilyn Monroe em "Os Desajustados" (1951), de John Houston, além de réplicas dos longos de Audrey Herpburn, em "Cinderela em Paris", e Vivian Leigh, em "E o Vento Levou". À Folha, Gene London conta sobre seu fascínio pelo figurino cinematográfico e suas impressões sobre a relação da moda com o cinema atual.
1. Como surgiu esse interesse em colecionar vestidos clássicos de Hollywood?
DeDesde criança eu adoro vestidos. A televisão me trouxe essa vontade, mas eu não imaginava que um dia pudesse ter uma daquelas peças. As estrelas eram tratadas como deusas e isso mexeu com a minha fantasia em ter esses vestidos.
2. Como você conseguiu reunir tantas peças?
Sempre tive muita sorte, era quase mágica. Eu estava sempre nos lugares certos e os vestidos quase vinham sozinhos para as minhas mãos. A maioria são comprados, outros ganhei de celebridades que sabem do meu fascínio pelo assunto.
Tem mais apreço por algum vestido específico?
OsOs quase 35 da Marilyn Monroe. Não somente por serem o mais valiosos, mas pela mulher complicada, provocativa e solitária que ela era. Ela fez a Marilyn em sua mente do jeito dela, falava de seus sonhos de uma maneira única e sua personalidade era evidenciada pelos seus vestidos.
VVocê fez carreira na televisão, por que parou?
FaFazia um programa de televisão para crianças. Contava histórias, fazia desenhos, era educativo. Quando a CBS quis que eu mudasse esse formato, eu desisti e descobri a moda. Nunca pensei em voltar.
5. Como analisa os figurinos de Hollywood atualmente?
Acho que no passado as vestimentas eram personalizadas, feita de acordo com o formato do corpo da estrela. Hoje em dia os estilistas, na maioria das vezes, compram em lojas para que os artistas usem as marcas nas premiações.
6. Os vestidos de hoje são tão glamurosos quanto os de 50 anos atrás?
Não. Os vestidos eram únicos, ninguém mais os usava além daquela determinada estrela e, por isso, eram tão glamurosos. Hoje os designers combinam estilos e reciclam detalhes do passado para criar novas tendências. É tudo bem diferente.
(por PEDRO DINIZ, de São Paulo)
ENTREVISTA RETIRADA DO SITE: http://ultimamoda.folha.blog.uol.com.br/
DeDesde criança eu adoro vestidos. A televisão me trouxe essa vontade, mas eu não imaginava que um dia pudesse ter uma daquelas peças. As estrelas eram tratadas como deusas e isso mexeu com a minha fantasia em ter esses vestidos.
2. Como você conseguiu reunir tantas peças?
Sempre tive muita sorte, era quase mágica. Eu estava sempre nos lugares certos e os vestidos quase vinham sozinhos para as minhas mãos. A maioria são comprados, outros ganhei de celebridades que sabem do meu fascínio pelo assunto.
Tem mais apreço por algum vestido específico?
OsOs quase 35 da Marilyn Monroe. Não somente por serem o mais valiosos, mas pela mulher complicada, provocativa e solitária que ela era. Ela fez a Marilyn em sua mente do jeito dela, falava de seus sonhos de uma maneira única e sua personalidade era evidenciada pelos seus vestidos.
VVocê fez carreira na televisão, por que parou?
FaFazia um programa de televisão para crianças. Contava histórias, fazia desenhos, era educativo. Quando a CBS quis que eu mudasse esse formato, eu desisti e descobri a moda. Nunca pensei em voltar.
5. Como analisa os figurinos de Hollywood atualmente?
Acho que no passado as vestimentas eram personalizadas, feita de acordo com o formato do corpo da estrela. Hoje em dia os estilistas, na maioria das vezes, compram em lojas para que os artistas usem as marcas nas premiações.
6. Os vestidos de hoje são tão glamurosos quanto os de 50 anos atrás?
Não. Os vestidos eram únicos, ninguém mais os usava além daquela determinada estrela e, por isso, eram tão glamurosos. Hoje os designers combinam estilos e reciclam detalhes do passado para criar novas tendências. É tudo bem diferente.
(por PEDRO DINIZ, de São Paulo)
ENTREVISTA RETIRADA DO SITE: http://ultimamoda.folha.blog.uol.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário